sábado, 22 de janeiro de 2011

PACTO SUPERFICIAL PARA AS FRONTEIRAS.

PACTO DA SEGURANÇA. Cerco ao crime organizado. Ministro da Justiça e Tarso discutiram ações para fiscalizar a fronteira e enfrentar o tráfico de drogas - JOSÉ LUÍS COSTA, ZERO HORA 22/01/2011

Em seu primeiro ato oficial em público como ministro da Justiça, ontem pela manhã, em Porto Alegre, José Eduardo Cardozo deu a largada para a formação de um pacto com autoridades gaúchas contra o crime organizado. Em encontro com o governador Tarso Genro, Cardozo abriu as tratativas para estudos que vão definir as ações.

Entre as principais medidas estão o enfrentamento aos homicídios e ao tráfico de drogas – sobretudo de crack –, a geração de vagas em presídios e a fiscalização nas regiões de fronteiras para reprimir a entrada de entorpecentes, de armas e de pirataria, com uma base de operações, possivelmente em Bagé.(...)

O controle de fronteiras é considerado o projeto mais ousado. O monitoramento será realizado a partir de bases montadas – a previsão é de 11 – nas regiões limítrofes com países vizinhos, com a atuação integrada das Forças Armadas, com policiais federais e estaduais, dispondo como principal ferramenta do veículo aéreo não tripulado (Vant) para vigiar as regiões. Duas bases com operações mais avançadas, embora sem as aeronaves, já funcionam em Mato Grosso e em Mato Grosso do Sul.

A primeira base a contar com Vant deverá ser instalada em fevereiro, em São Miguel do Iguaçu, cidade do Paraná próxima à fronteira com o Paraguai. Ao todo serão comprados 14 vant, ao custo de R$ 600 milhões.

– O Estado brasileiro é mais forte do que o crime organizado – afirmou o ministro.

Para garantir o sucesso completo das operações, Cardozo pretende firmar acordos de parcerias com autoridades dos países vizinhos.

AÇÕES PREVISTAS NO ESTADO

Serão montadas bases de controle de fronteiras de norte a sul do país. A previsão inicial é de 11 bases, uma delas no Rio Grande do Sul. Bagé, cidade onde já funciona um gabinete de gestão integrada da segurança, é cotada para a instalação. O rastreamento da região será feito por meio de veículo aéreo não tripulado (Vant) dotado de computadores, radares e sensores para identificar alvos, registrar imagens e transmitir os dados para as bases.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - É importante que haja um pacto pela segurança no Estado do Rio Grande do Sul, pois o Estado precisa de presídios, equipamentos, salários melhores, mais efetivos, policiamento permanente nas ruas, aproximação e qualidade no atendimento ao cidadão.

Entretanto não concordo com as medidas que estão sendo sugeridas para controle, fiscalização e vigilância das fronteiras, pois as acho superficiais, inoperantes e sem comprometimento. Defendo a criação de uma Polícia Nacional de Fronteiras, uniformizada, preparada e equipada para executar o policiamento permanente ao longo das fronteiras nos processos motorizado, aéreo, montado e em embarcações. Só assim poderemos deter o contrabando, o descaminho e o tráfico de drogas, armas, animais e pessoas.

Se continuarem insistindo apenas na manutenção de bases de vigilância e operações pontuais desenvolvidas pela PF, Forças Armadas e Polícia Rodoviária Federal, sem o patrulhamento permanente e sem o compromisso de agentes específicos para esta missão, os resultados serão pífios diante das táticas e inteligência do crime.

sexta-feira, 21 de janeiro de 2011

O QUE DIZEM AS AUTORIDADES?


FRONTEIRAS ABERTAS | POR FÁBIO ALMEIDA - O que dizem as autoridades - ZERO HORA 21/01/2011

Na última reportagem da Série Fronteiras Abertas, da RBS TV, a equipe de reportagem mostrará o que as autoridades dizem sobre as falhas e as fragilidades nas fronteiras do Estado com a Argentina e o Uruguai.

Durante 11 dias, o repórter Fábio Almeida, o cinegrafista Giancarlo Barzi e o motorista Leonardo Silva percorreram mais de 1,7 mil quilômetros. A equipe passou por trilhas abertas nas matas e constatou que barcos podem atravessar o Rio Uruguai durante a madrugada com armas, munição ou drogas. Não há obstáculos para os carros, ônibus, táxis e aviões que sobrevoam o espaço aéreo brasileiro.

Após o RBS Notícias, às 19h, os repórteres participarão de chat para responder a perguntas dos internautas e contar os bastidores da reportagem, no site: www.rbstv.com.br


ASSISTA: FRONTEIRAS ABERTAS - Fiscalização na Fronteira Sul é quase inexistente: atravessadores negociam no meio da rua o contrabando de produtos.

http://mediacenter.clicrbs.com.br/rbstvrs-player/45/player/161732/rbs-noticias-conheca-as-fragilidades-das-fronteiras-do-estado-20-1-2011/1/index.htm

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

TRANSPORTE SEM CONTROLE


FRONTEIRAS ABERTAS | POR FÁBIO ALMEIDA - Transporte sem controle - zero hora 20/01/2011

Na reportagem de hoje, a quarta da série Fronteiras Abertas, a equipe da RBSTV vai mostrar pontos mais ao sul da Fronteira com o Uruguai, onde apenas ruas separam as nações e o controle de quem circula de um lado ao outro não existe. A reportagem mostra os grupos que transformaram em profissão o transporte de produtos ilegais.

Durante 11 dias, a equipe de reportagem percorreu mais de 1,7 mil quilômetros de fronteira do noroeste gaúcho ao extremo sul do Estado, no Chuí. A série vai ao ar até sexta-feira.

O FISCAL

Em Rio Branco, vendedores uruguaios sabem que quando um determinado funcionário da Receita Federal está trabalhando na Aduana de Jaguarão é melhor não comprar nada acima da cota ou ilegal. Ele não deixa passar nada. O conselho dos negociadores é simples: volte amanhã.

O ATRAVESSADOR

Descobrimos que existem muitos atalhos entre a cidade e a praia no Chuí e gente que espera nas ruas ser contratado para passar a fronteira sem cruzar pela aduana. O ilegal entra no Brasil por vários veículos.

ASSISTA - A série Fronteiras Abertas, que percorre o Estado na divisa com Uruguai e Argentina, mostra que o contrabando é carregado até em carroças. E, em frente às aduanas, as pessoas passam com produtos ilegais sem serem abordadas - 19/01/2011.

http://mediacenter.clicrbs.com.br/rbstvrs-player/45/player/161515/rbs-noticias-fiscalizacao-nao-impede-contrabando-na-fronteira-19-1-2011/1/index.htm

quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

VÔO LIVRE NA TRÍPLICE FRONTEIRA

FRONTEIRAS ABERTAS. Livre voo de aviões na tríplice fronteira - POR FÁBIO ALMEIDA - RBSTV - 18/01/2011. Zero Hora 19/01/2011

Na terceira reportagem da série Fronteiras Abertas, a equipe da RBS TV revela o abandono na tríplice fronteira em Barra do Quaraí, o local mais distante da capital gaúcha (771 quilômetros).

Nesta região ao oeste do Estado, o Rio Uruguai se encontra com o Rio Quaraí, na tríplice fronteira de Brasil, Argentina e Uruguai. A reportagem que vai ao ar no RBS Notícias, às 19h, mostrará a fragilidade do espaço aéreo nas fronteiras. Pequenos aviões entram no Brasil sem pedir autorização.

Aduana liberada - Em Barra do Quaraí, um morador relata que o funcionário da aduana só trabalha para fazer a segurança de prédio. Os carros não são abordados, e a passagem é livre.

Carroça no rio - Em Quaraí, a seca do rio que leva o mesmo nome cria diversas passagens. É possível atravessar a fronteira caminhando com a água pelas canelas. Mas o que chama a atenção são as carroças que entram e saem dos países a todo instante por caminhos paralelos.

ASSISTA: Série Fronteiras Abertas mostra que traficantes internacionais de armas e drogas recrutam moradores da Argentina para fazer o transporte dos produtos pela fronteira com o Brasil. 18/01/2011

URL: http://mediacenter.clicrbs.com.br/rbstvrs-player/45/player/161287/rbs-noticias-traficantes-recrutam-moradores-da-fronteira-para-facilitar-passagem-de-produtos-18-1-2011/1/index.htm

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Infelizmente as autoridades responsáveis continuam negligenciando o controle e a segurança das fronteiras do Brasil, justificando que o "controle total das fronteiras em um país como o Brasil seja "ilusão"", que deve-se combater o crime com medidas superficiais que a família é a principal responsável pelo bom comportamento do cidadão. São justificativas falaciosas para não reconhecer a inoperância e má vontade do Estado.

Até os anos setenta, as fronteiras de rio eram patrulhadas pelos fuzileiros navais e as de terra pelos policiais militares estaduais. A Polícia Federal e as Forças Armadas atuavam nas fronteiras de selva e de mar, e de inopino nas fronteiras de terra e de rio. Depois dos anos setenta, o Estado abandonou as fronteiras de terra e de rio.

Hoje, não existe policiamento permanente de fronteira, mas apenas operações de inopino e superficiais da polícia federal apoiada pelas forças armadas e polícia rodoviária federal. Sem policiamento e vigilância permamente, ostensiva e contínua, as fronteiras ficam abertas ao crime, como a reportagem vem revelando.

terça-feira, 18 de janeiro de 2011

PORTO CLANDESTINO AGE COM PROTEÇÃO



Jornal Flagra Porto Clandestino ao Lado de Quartel - Por Guilherme Dreyer Wojciechowski - SopaBrasiguaia.com - em 30.6.10 (resumo - retirado os nomes)

Clandestino, porém, vizinho à base da Marinha do Paraguai na cabeceira da Ponte da Amizade. Assim é o porto denunciado pelo Diário TN Press nesta terça-feira (29), que por conta da “proteção” dos militares, contrabandistas e traficantes dariam-se ao luxo de operá-lo em plena luz do dia.

Na imagem acima, que acompanha a matéria do TN Press, observa-se, em meio à mata, um integrante da Marinha que, instantes antes, teria recebido propina para permitir o embarque de mercadorias em canoas e lanchas que cruzam a fronteira em direção à margem brasileira do rio Paraná.

“Pelo local, segundo as denúncias, passam todos os tipos de mercadorias, de informática, eletrônicos, drogas, munições e armas”, relata o jornal paraguaio, citando que o maior movimento é durante a noite, porém, há travessias inclusive durante o dia e “sob o olhar das milhares de pessoas que cruzam a ponte”.

ENTRADA LIVRE PARA ARMAS, MUNIÇÃO E DROGAS


FRONTEIRAS ABERTAS. A livre entrada de armas e drogas em terra gaúcha - ZERO HORA, RBSTV, 18/01/2011.

Na segunda reportagem da Série Fronteiras Abertas, iniciada ontem, a equipe da RBS TV mostra como embarcações cruzam as águas do Rio Uruguai, de um lado para o outro, sem nenhum controle.

São mercadorias trazidas da Argentina por um preço mais baixo e que ajudam no sustento de famílias que revendem os produtos nas barrancas no lado brasileiro da fronteira.

Aproveitando o intenso tráfego no rio, traficantes utilizam barcos para ingressar com armas e drogas para dentro do Brasil. Em São Borja, a Ponte Internacional, que liga o Brasil com a cidade argentina de Santo Tomé, é usada como ponto de encontro dos traficantes. Um comerciante contou que túneis embaixo da ponte já foram usados para esconder contrabando.

Munição por telentrega

Em um vilarejo no lado Argentino, uma fornecedora de munição nos ofereceu projéteis para entregar no Brasil. Ele pede que as encomendas sejam feitas por mensagens de celular e que um código seja usado: Caramelo, que significa projéteis.

CONFIRMANDO O QUE TODOS SABEM E AS AUTORIDADES NÃO ENXERGAM

Os 1700 Km de fronteira com a Argentina e o Uruguai tornam-se caminho aberto para o contrabando e o tráfico. O repórter Fábio Almeida e o cinegrafista Giancarlo Barzi percorreram a rota usada pelos criminosos e confirmaram a fragilidade da fiscalização:

ASSISTA - RBS Notícias - Fronteiras do Estado são caminho para o tráfico, 17/1/2011:

http://mediacenter.clicrbs.com.br/templates/player.aspx?uf=1&contentID=161050&channel=45

segunda-feira, 17 de janeiro de 2011

FRONTEIRAS ABERTAS PARA O CRIME

FRONTEIRAS ABERTAS. Série expõe fragilidade do combate ao contrabando - POR FÁBIO ALMEIDA - ZERO HORA 17/01/2011

Um percurso pela fronteira no território gaúcho revela como estão desprotegidos os acessos ao país. O mais grave não é a entrada fácil de produtos estrangeiros, mas o caminho aberto a traficantes de drogas e armas.

Durante 11 dias, o repórter Fábio Almeida, o cinegrafista Giancarlo Barzi e o motorista Leonardo Silva fizeram alguns dos trajetos usados pelos contrabandistas que saem da Argentina e do Uruguai. A fronteira é aberta por terra, água e ar.

A equipe percerreu os mais de 1,7 mil quilômetros da fronteira. São trilhas abertas nas matas e barcos que podem atravessar o Rio Uruguai. Não há obstáculos para os carros, ônibus e táxis que trafegam livremente ou para aviões estrangeiros que sobrevoam o espaço aéreo brasileiro sem pedir licença. Até carroças percorrem caminhos curtos e paralelos que também não são vigiados.

Na primeira reportagem, a equipe expôs a fragilidade da Região Noroeste. Uma área cheia de trilhas na mata, pequenos portos clandestinos às margens do Rio Uruguai, onde as aduanas não são respeitadas. A série, com cinco reportagens, vai ao ar na RBS TV, na Rádio Gaúcha e em www.rbstv.com.br

Caminhos livres

Ao todo, a caminhonete da RBS TV usada para a produção da série rodou, em 11 dias, 3.389 quilômetros, distância equivalente a uma viagem até Maceió (AL). Durante todo esse trajeto, a equipe não deparou com nenhum veículo da Polícia Federal ou Brigada Militar. Também não foi abordada nenhuma vez fora das aduanas.

Rota do gado

No Noroeste, a equipe descobriu que quadrilhas formadas por fazendeiros e chibeiros – nome dado aos contrabandistas na fronteira – ameaçavam pecuaristas que eram contra a entrada de gado ilegal no país. Os animais argentinos infectados pela febre aftosa contaminaram rebanhos na década passada. Hoje o preço da carne argentina não compensa.

A série - As reportagens serão exibidas a partir das 19h, no RBS Notícias - A série Fronteiras Abertas vai ao ar no programa Plantão Gaúcha, às 22h30min

HOJE - O noroeste gaúcho: trilhas e portos clandestinos e a livre entrada no Estado.

AMANHÃ - Armas e drogas que entram pelo rio durante a madrugada. Os atravessadores recrutados.

QUARTA-FEIRA - A tríplice fronteira gaúcha e o espaço aéreo livre.

QUINTA-FEIRA - A fronteira sul, cidades sem vigilância e a profissão atravessador.

SEXTA-FEIRA - Fronteiras abertas: o que dizem as autoridades e as possíveis soluções.

segunda-feira, 10 de janeiro de 2011

FRONTEIRAS EXTENSAS, DESPROTEGIDAS E ABANDONADAS


Delegados pedem PF forte e alertam: 'Não há política de segurança pública''. Em carta ao ministro da Justiça, sindicato da corporação aponta 'falta de recursos e quadros reduzidos' e sugere que Polícia Federal opere aos moldes de FBI americano, com requisição de outras forças policiais e parceria direta com a Abin - 10 de janeiro de 2011 - Fausto Macedo - O Estado de S.Paulo

Em carta ao ministro José Eduardo Martins Cardozo (Justiça), delegados da Polícia Federal expõem ansiedades e aflições da classe e colocam à mesa uma pauta de metas e ações que reputam vitais para o futuro da corporação. O documento "PF e a segurança pública" foi produzido pelo Sindicato dos Delegados da PF em São Paulo, Estado onde a corporação detém maior contingente de homens.

São cinco páginas nas quais os delegados pontuam medidas para o combate ao crime organizado. A carta não guarda um gênero hostil, nem de cobranças. Adota uma linha de sugestões, distribuídas em nove capítulos.

Alguns aspectos são abordados com maior preocupação e intensidade - falta de recursos, quadros reduzidos, as fronteiras extensas e desprotegidas e necessidade de valorização da área de inteligência para ampliar o cerco a fraudadores do Tesouro, narcotraficantes e o mercado negro de armas.

"Não existe no Brasil uma política de segurança pública, o que enfraquece e desvirtua a atuação do Estado no combate ao crime organizado", assinala o texto, formalmente subscrito pelo delegado Amaury Portugal, presidente do sindicato e diretor regional da Associação Nacional dos Delegados da PF.

Embora não preparado pela administração geral da PF, o documento expressa pensamentos e pleitos da maioria dos delegados, mesmo daqueles que não são ligados ao sindicato. Os federais ressaltam que sua pretensão é alertar o governo para pontos vulneráveis da instituição que tem a missão constitucional de combater a corrupção e desvios de recursos públicos.

"O ideal seria que a PF tivesse poder de requisição de contingentes de outras forças policiais e militares para execução de operações, como ocorre com o FBI (a polícia federal dos EUA) que, inclusive, pode avocar qualquer procedimento policial em todo o território americano", propõem.

"A troca de informações e inteligência entre as várias forças, inclusive a Agência Brasileira de Inteligência, deveria ser centralizada na PF que atuaria como base estratégica para operações conjuntas em todo o País", recomendam. "Sem medidas contundentes, enérgicas e bem coordenadas envolvendo todas as forças, logo poderemos conviver com Estados paralelos, dominados pelo crime organizado."

Ação conjunta das polícias para ocupação do Complexo do Alemão, no Rio, é citada. "Somente a integração e o planejamento operacional de várias forças, inclusive Exército, Marinha e Aeronáutica, possibilitou a tomada dos morros cariocas. Sem uma base única doutrinária e de planejamento nunca manteremos essa escalada contra o crime."

Abandono. Falam do "abandono" dos federais de fronteiras - em novembro, dois agentes em uma lancha sem blindagem da PF foram fuzilados por traficantes peruanos em um afluente do Amazonas. "Os policiais que trabalham nessas regiões estão completamente abandonados, sem cobertura de contingentes das forças militares que deveriam estar sob requisição da PF. Situação é caótica."

Os federais mencionam a Operação Cobra, desencadeada em 2000 para o combate permanente na Amazônia contra o tráfico e a guerrilha colombiana. "A PF contou com o apoio do governo americano, com ajuda financeira de US$ 12 milhões e a compra de avião e helicóptero. Até 2007, atuavam na Cobra 120 policiais federais, hoje 20 agentes estão nessa operação."

Balanço - Número de operações da Polícia Federal e de prisões cresceram durante o governo do ex-presidente Lula (2003-2010)

1.273 foi o total de operações realizadas pela PF durante os oito anos do governo Lula

270 operações foram deflagradas em 2010 e resultaram em 2.734 prisões

58 operações foram deflagradas em 2003/2004, com 926 prisões

15.754 prisões, no total, foram feitas entre 2003 e 2010

1.882 servidores públicos e 99 policiais federais estavam entre os presos nas operações da PF no mesmo período