sexta-feira, 27 de julho de 2012

ROUBO DE ARMAS DAS FORÇAS ARMADAS DA ARGENTINA

CLARIN X - Lunes 15 julio de 2012
En sólo dos años, les robaron más de 400 armas a las FF.AA.
Lo revela un informe oficial. Son sustracciones de fusiles, ametralladoras y pistolas hechas en 2010 y 2011. También faltaron 2.300 municiones. Alimentan el mercado argentino y de países vecinos.



Bajo investigación. El Batallón de Arsenales 603, ubicado en la localidad santafesina de Fray Luis Beltrán, fue el que sufrió la mayor cantidad de robo de armas de guerra./ Carlos Carrion


En los últimos dos años, se robaron armas y municiones de las Fuerzas Armadas como para pertrechar con fusiles de combate FAL tres compañías con un total de 428 fusileros, según se desprende de un informe del jefe de Gabinete, Juan Manuel Abal Medina al que accedió Clarín en exclusiva.

El informe fue entregado por Abal Medina al Congreso ante un pedido del diputado del PRO Julián Obiglio la semana pasada e incluye también otros tipos de armas de guerra.

Las armas robadas a los militares alimentan el mercado negro de la Argentina y de países vecinos como Brasil donde son adquiridas por delincuentes comunes que así logran un enorme poder de fuego. Por ejemplo, los proyectiles del FAL son de 7,62 mm. lo que les permite perforar chalecos antibala e incluso autos blindados.

En los últimos años, Brasil se quejó por la llegada de armas de guerra argentinas a las favelas y desde al año pasado redobló su presión sobre Argentina y Paraguay con vistas a la seguridad del Mundial de Fútbol del 2014.

Se trata de un problema histórico. La represión ilegal, el conflicto por el Beagle de 1978, la guerra de las Malvinas y la venta ilegal de armas a Ecuador y Croacia (1991-1995) dejaron enormes cantidades de armas argentinas fuera del control de las autoridades. Todo esto sin contar las armas que se le perdieron a la Policía Bonaerense, la Federal y otras fuerzas de seguridad nacionales.

Entre el 2010 y el 2011, los tipos de armas robados al Ejército y a la Fuerza Aérea son: ametralladoras pesadas Browning (6 unidades); fusiles de combate FAL 7,62 mm. (154); ametralladora MAG (1); pistolas 9 mm. (22); metralletas Halcón 9 mm. (4) y una pistola ametralladora Ingrand (1). El total de municiones faltantes alcanza la cifra de 2.300 que abarcan proyectiles de 9 mm. y de 7,62. De la Armada no hay datos porque mandó la información en un sobre cerrado clasificado como secreto.

Pero el informe de Abal Medina revela que también faltan de los batallones de Arsenales 601 y 603 una cantidad enorme de piezas de FAL con las cuales se puede armar fusiles. Dice que se sustrajeron 274 correderas, 282 cerrojos, 288 armazones, 512 cajones de mecanismo y 45 cañones de repuesto.

Se los robaron de dos formas Una fue el “robo hormiga” de esos repuestos. Otras, ataques (muy pocos) a cuarteles de parte de delincuentes comunes.

De la sumatoria de las armas robadas enteras y de estas piezas, estimó Obiglio,“se pueden pertrechar 428 fusileros, es decir, 3 compañías”.

Estos robos muestran que existe cierto descontrol dentro de los cuarteles e incluso, en algunos casos que ya están en manos de la Justicia, pudo haber complicidad de parte de militares en actividad.

El informe indica que a los responsables de las pérdidas se les aplicó desde sanciones y suspensiones hasta retiros, e incluso una denuncia judicial como el caso del batallón de Arsenales 603 de Rosario, donde se llegaron a robar 154 fusiles y cientos de piezas (ver “De los cuarteles a las favelas ...” ).

Ante este diagnóstico sobre la pérdida o robo de armas de guerra de las Fuerzas Armadas, Obiglio reclamó al ministro de Defensa, Arturo Puricelli, que refuerce las medidas de control sobre el armamento militar.

Según el informe de Abal Medina, después de sufrir estas pérdidas, el Ejército ya tomó una serie de medidas de mayor control como instalación de contenedores cerrados, armado de una base de datos informática para los movimientos de los repuestos, creación de un batallón de Arsenales Depósito destinado solo a custodiar armas. Por su parte, la Fuerza Aérea inició un programa de inspecciones sorpresivas y creó un sistema centralizado de todo su armamento. Y la Armada informó que aumentó las inspecciones sobre sus armerías ¿Serán medidas suficientes para frenar este drenaje que alimenta el mercado negro?


domingo, 22 de julho de 2012

OFENSIVA CONTRA COIOTES

ZERO HORA 21 de julho de 2012 | N° 17137

OFENSIVA NA FRONTEIRA. Rede de coiotes sofre novo golpe
Grupo que introduzia ilegalmente ou ocultava estrangeiros de diversas nacionalidades no país foi capturado em Uruguaiana

JOSÉ LUÍS COSTA | URUGUAIANA 

Entre a noite de quinta-feira e o amanhecer de ontem, a Polícia Federal (PF) capturou, em Uruguaiana, cinco pessoas envolvidas com travessia de imigrantes ilegais na fronteira entre o Brasil e a Argentina. Estrangeiros estão chegando em massa à região sob o argumento de que são vendedores de bijuterias, pedras preciosas e roupas, mas há casos de envolvimento com o tráfico internacional de drogas e de exploração sexual.

Aregião vive uma inusitada movimentação de estrangeiros, em especial, africanos e asiáticos, sem visto para circular pelos dois países, o que tem fomentado a ação de coiotes. Na terça-feira, dois deles, um argentino e um brasileiro, já haviam sido capturados com um camaronês.

As capturas são frutos de uma ofensiva especial da PF para combater crimes ao longo da fronteira em todo o país, a Operação Sentinela, e, em Uruguaiana, em razão das movimentações clandestinas de estrangeiros, o trabalho ganhou um subgrupo, chamado de Operação Coiote.

A primeira das recentes prisões foi no final da noite de quinta-feira em uma pousada no centro de Uruguaiana, onde estavam chegando para se hospedar oito asiáticos. Por meio de uma informação anônima, a PF prendeu um chinês de 42 anos, morador de São Paulo, que segundo a PF, era o responsável pelo grupo – dois homens e cinco mulheres entre 21 e 30 anos.

Vestidas com elegância, maquiadas, de unhas pintas e com cabelos bem arrumados, as mulheres não conduziam bagagem, mas sim malas com dezenas de calcinhas e sutiãs com enchimentos de silicone para, aparentemente, aumentar o volume dos seios.

– Estamos buscando provas, ainda não sabemos para onde eles iriam, mas tudo indica se tratar de um caso de tráfico de mulheres para exploração sexual, podendo ser na Argentina – afirmou o delegado André Luiz Martins Epifânio, chefe da PF em Uruguaiana.

Interrogado por meio de um intérprete, o grupo evitou prestar declarações. Mas a PF tem informações de que cada um dos imigrantes ilegais pagou US$ 800 ao coiote chinês. Segundo a própria PF, ele já esteve pelo menos uma outra vez em Uruguaiana, transportando clandestinamente asiáticos para a Argentina. No passaporte dele, constam vários registros de ingresso e saída da China nos últimos anos. As demais pessoas não tinham visto de entrada no Brasil. Nos passaportes constam que estiveram recentemente em Dubai, nos Emirados Árabes.

Notificação para deixar o país em três dias

As bagagens e os documentos foram devolvidos às cinco mulheres e aos dois homens que receberam uma notificação para deixar o Brasil em até três dias, sob pena de serem deportados. O coiote chinês foi autuado em flagrante por crime de introdução de estrangeiro clandestinamente no país. O delito está previsto no artigo 125 do Estatuto do Estrangeiro, com pena, em caso de condenação, de um a três anos de prisão.

Por se tratar de crime afiançável, a delegada Paula Dora, destacada pela direção da PF, em Brasília, para coordenar a Operação Coiote, fixou a fiança em R$ 62,2 mil. O chinês, no entanto, não pagou e foi conduzido à Penitenciária Modulada de Uruguaiana. No final da tarde de ontem, a Justiça Federal homologou a prisão, mas reduziu o valor da fiança para R$ 11 mil, mas o coiote chinês seguia preso.


Três gaúchos são presos

Três gaúchos (dois cambistas) e um argentino, integrantes de um grupo de coiotes fronteiriços, foram presos preventivamente ontem pela manhã pela Polícia Federal (PF), em Uruguaiana. Eles estavam em casas em vilas da cidade. A captura deles faz parte das investigações que começaram em março, quando oito senegaleses, sem visto para estar no Brasil, estavam sob abrigo na casa de um gaúcho, na periferia de Uruguaiana. Todos fariam parte de uma mesma organização criminosa.

Conforme a delegada da PF, Paula Dora, os presos têm envolvimento com câmbio paralelo de moedas e contatos com taxistas e barqueiros que fazem a travessia de imigrantes ilegais pela ponte que separa o Brasil da Argentina ou pelas águas do Rio Uruguai. Para reforçar o patrulhamento migratório, o chefe da PF em Uruguaiana, delegado André Luiz Martins Epifânio, marcou uma reunião para a semana que vem com autoridades argentinas.

ZERO HORA 22 de julho de 2012 | N° 17138

OPERAÇÃO POLICIAL. Mais chineses presos na fronteira

A Polícia Federal realizou neste sábado a terceira onda de prisões de estrangeiros que ingressaram ilegalmente no Rio Grande do Sul, em uma semana. Desta vez, foi preso um coiote (traficante de seres humanos) de origem chinesa radicado em São Paulo. Ele estava hospedado em Uruguaiana, em companhia de quatro mulheres chinesas, que portavam documentos falsificados.

Os agentes acreditam que a intenção era enviar as mulheres para áreas de prostituição na Argentina. Elas terão três dias para deixar o país, já que o ingresso no Brasil foi ilegal. O traficante de seres humanos foi preso em flagrante. Esta mesma semana, a PF prendeu em Uruguaiana oito chineses, com vistos irregulares, e africanos.

quinta-feira, 19 de julho de 2012

COIOTES AGEM NA FRONTEIRA DO RS


ZERO HORA 19/07/2012


COIOTES DO PAMPA

ITAMAR MELO E ROSSANA SILVA

- A porta da entrada: o Brasil não é rígido em questões migratórias

- Como era o esquema: a abordagem nas rodoviárias, a travessia e o envio ao destino

-  30% de estrangeiros irregulares no país

- Indicadores: clandestinos e barrados; gente de fora do RS


domingo, 8 de julho de 2012

TRÁFICO É PRINCIPAL CRIME DE ESTRANGEIROS

ZERO HORA 8 de julho de 2012 | N° 17124

PERFIL DIVULGADO

Mais de 90% dos 3.191 presos de fora do Brasil atendidos pela Defensoria Pública Federal respondem por venda de drogas


Mais de 90% dos presos estrangeiros atendidos pela Defensoria Pública Federal no Brasil estão presos por tráfico de drogas. A maioria deseja ser expulsa para cumprir a pena em seu país de origem, e grande parte reclama da demora do processo no Brasil.

Osistema prisional brasileiro abriga um total de 3.191 presos estrangeiros, sendo 2.417 homens e 774 mulheres. Os estrangeiros têm 109 nacionalidades diferentes, sendo que 537 vieram da Bolívia. Da América Latina, como um todo, estão presos no Brasil 1.546 pessoas. As informações foram divulgadas pela defensora pública federal Letícia Sjoman Torrano, durante o 2º Seminário sobre Presos Estrangeiros, promovido pelo Conselho Nacional de Justiça, na Ordem dos Advogados do Brasil seção Rio de Janeiro (OAB/RJ). O primeiro seminário sobre o tema ocorreu em março, em São Paulo.

– Dos (presos) que chegam para nós, 90% são ‘mulas’ (pessoas que transportam entorpecentes) do tráfico de drogas – afirmou Letícia.

Ela revelou que a maioria alega dificuldades financeiras em seus países de origem. Estão detidos no Brasil estrangeiros de países como Bolívia, Paraguai, China, Nigéria e África do Sul. Entre as mulheres estrangeiras presas, a quase totalidade tem filhos nos países de origem. Para os presos estrangeiros, a principal dificuldade é ficar longe da família e passar o período de cumprimento de pena “sem receber visita de praticamente ninguém”. Isso ocorre com mais frequência entre presos africanos e da América Latina.

– Se eles forem presos dois anos, quatro anos, oito anos, vão passar esse tempo todo sem receber visitas – relata a defensora.

Parte dos detidos não fala inglês ou espanhol

Entre os principais problemas enfrentados pela defensoria no atendimento aos presos estrangeiros está a comunicação, porque nem todos falam inglês ou espanhol.

– Já peguei preso que fala russo, alemão. Então, a gente tem uma série de dificuldades com relação à língua – acrescenta.

Outra dificuldade diz respeito ao próprio trabalho da defensoria. Letícia explica que as visitas periódicas a essas pessoas, tendo em vista a quantidade de penitenciárias e a distância em que estão situadas, não são suficientes para suprir a falta de contato de que necessitam e costumam ocorrer sempre antes da audiência.

Outro entrave é a produção de provas. A defensora admitiu que a aplicação de medidas cautelares poderia ser uma alternativa, em substituição à prisão, no caso de presos estrangeiros com penas de até quatro anos, sendo réus primários e sem antecedentes criminais.

sábado, 7 de julho de 2012

ACUSADO DE INTEGRAR MÁFIA DA FRONTEIRA, AGENTE DA PF JOGA PACOTE DE DINHEIRO PELA JANELA

 Agente da PF joga R$ 30 mil pela janela do apartamento. Homem é suspeito de integrar organização criminosa de policiais federais e empresários que facilitavam o contrabando em área de fronteira.

Fausto Macedo, de O Estado de S.Paulo - 06 de julho de 2012 | 17h 13

Um agente da Polícia Federal, cercado pela Operação Erupção, na fronteira do Paraná com o Paraguai, atirou R$ 30 mil em dinheiro vivo pela janela do apartamento onde mora. Quando se viu acuado pelo efetivo de policiais que foram prendê-lo por ordem judicial, o agente arremessou o pacote de dinheiro no terreno baldio ao lado do prédio onde reside. Mas a PF fez uma varredura no local e encontrou o dinheiro, que foi formalmente apreendido. As suspeitas é que o dinheiro tem origem em um esquema de corrupção e lavagem de dinheiro na fronteira.

A Operação Erupção foi desencadeada na manhã desta sexta feira, 7, em Guaíra e imediações para desarticular organização criminosa integrada por policiais federais e empresários suspeitos de facilitar o contrabando e descaminho de mercadorias em área de fronteira. Três agentes e um delegado da PF estão presos sob suspeita de receberem vantagens financeiras de contrabandistas para deixar de combater as ações ilícitas por eles praticadas. Os federais serão enquadrados também por crime de lavagem de dinheiro.

A Operação Erupção cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e 16 ordens de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Curitiba, nos municípios de Guaíra, Londrina e Francisco Alves, todos no Estado do Paraná. “A gente não fica feliz, mas tem que ser feito”, disse o delegado José Alberto Iegas, superintendente regional da PF no Paraná. “Faz parte do jogo.”

Iegas explicou que as investigações tiveram início há um ano, quando surgiram denúncias de enriquecimento ilícito de agentes federais. O superintendente da PF mobilizou o setor de Inteligência da corporação que passou a monitorar os policiais sob suspeita. Com os recursos recebidos de grupos criminosos, os federais ampliaram ostensivamente seu patrimônio pessoal.
Os federais capturados têm muito tempo de serviço – um deles já tem tempo de aposentadoria. O agente com menor tempo de casa está há 7 anos na PF.

A PF revela que a lavagem de dinheiro ocorria de diversas maneiras – parte dos investigados aplicava os recursos no mercado imobiliário com a compra de imóveis na região de Guaíra e na construção de empreendimentos. Outra parte investia em franquias no Paraguai.

O outro núcleo é suspeito de desvio de mercadorias que deveriam ser apreendidas em ações da PF. Nas investigações, a polícia constatou que os integrantes da organização teriam movimentado cerca de R$ 3 milhões por meio da aquisição de imóveis em nome de terceiros, contas laranja, além da montagem de negócios no Paraguai para dificultar a identificação da origem ilícita da verba. A PF obteve autorização para o bloqueio de bens e valores de pessoas físicas e jurídicas ligadas ao grupo criminoso. Os servidores públicos envolvidos responderão a processo administrativo, com afastamento preliminar das funções, podendo acarretar em pena de demissão. Os crimes investigados são: lavagem de dinheiro, corrupção, prevaricação, peculato, contrabando e descaminho, concussão e abuso de autoridade. Os presos permanecerão custodiados na Superintendência Regional da Polícia Federal no Paraná.

sexta-feira, 6 de julho de 2012

POLICIAIS FEDERAIS FACILITAVAM CONTRABANDO E DESCAMINHO

PF prende agentes da PF e um delegado por lavagem de dinheiro . Operação Erupção desarticula organização integrada por policiais e empresários suspeitos de contrabando e descaminho no Sul

Fausto Macedo, de O Estado de S.Paulo 06/07/2012

A Polícia Federal desencadeou nesta sexta-feira, 6, em Guaíra (PR) e imediações a Operação Erupção para desarticular organização criminosa integrada por policiais federais e empresários suspeitos de facilitar o contrabando e descaminho de mercadorias em área de fronteira.

Três agentes e um delegado da PF estão presos sob suspeita de receberem vantagens financeiras de contrabandistas para deixar de combater as ações ilícitas por eles praticadas. Os federais serão enquadrados também por crime de lavagem de dinheiro.

Operação Erupção cumpriu quatro mandados de prisão preventiva e 16 ordens de busca e apreensão expedidos pela Justiça Federal de Curitiba, nos municípios de Guaíra, Londrina e Francisco Alves, todos no Estado do Paraná.

“A gente não fica feliz, mas tem que ser feito”, disse o delegado José Alberto Iegas, que comanda a PF em Foz do Iguaçu. “Faz parte do jogo.”

Iegas explicou que as investigações tiveram início há um ano, quando surgiram denúncia de enriquecimento ilícito de agentes federais. Com os recursos recebidos de grupos criminosos, os federais ampliaram ostensivamente seu patrimônio pessoal.

Os federais capturados têm muito tempo de serviço – um deles já tem tempo de aposentadoria.

A PF revela que a lavagem de dinheiro ocorria de diversas maneiras – parte dos investigados aplicava os recursos no mercado imobiliário com a compra de imóveis na região de Guaíra e na construção de empreendimentos. Outra parte investia em franquias no Paraguai. O outro núcleo é suspeito de desvio de mercadorias que deveriam ser apreendidas em ações da PF.

A PF constatou que os integrantes da organização teriam movimentado cerca de R$ 3 milhões por meio da aquisição de imóveis em nome de terceiros, contas laranja, além da montagem de negócios no Paraguai para dificultar a identificação da origem ilícita da verba.

A PF obteve autorização para o bloqueio de bens e valores de pessoas físicas e jurídicas ligadas ao grupo criminoso.

Os servidores públicos envolvidos responderão a processo administrativo, com afastamento preliminar das funções, podendo acarretar em pena de demissão.

Os crimes investigados são: lavagem de dinheiro, corrupção, prevaricação, peculato, contrabando e descaminho, concussão e abuso de autoridade.

Os presos permanecerão custodiados na Superintendência Regional da Polícia Federal no Paraná.