NOVO COMANDO
O novo superintendente da Polícia Federal no Rio Grande do Sul, Sandro Luciano Caron de Moraes, que passou os últimos dois anos à frente do órgão no Ceará, tem duas prioridades: reforçar o combate ao tráfico de drogas e ao crime organizado na região de fronteira.
Neto de Policial Militar, Caron ingressou na faculdade de Direito já sabendo que seguiria carreira similar. Terminou a faculdade na Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS) e, com 23 anos, passou no concurso da PF, e começou a trabalhar como delegado, um dos mais novos a assumir o cargo. Com uma carreira de ascensão ligeira, aos 37 anos, no dia 19 de abril tomará posse oficialmente. No dia a dia, Caron não se priva do contato com colegas para pedir opiniões. Apesar da empolgação em estar à frente da PF no Estado onde nasceu, o homem de sorriso fácil está ainda mais faceiro por retornar a Porto Alegre, conviver com os churrascos em família e assistir aos jogos do Grêmio.
– É engraçado como o ser humano não dá valor para o que tem. Eu detestava o frio. Aí, quando fui para o Nordeste aquele calorão começou a cansar. Não tem coisa melhor do que a nossa temperatura para tomar um vinhozinho, comer uma comida mais pesada – confessa, sotaque nordestino que esteve prestes a se instalar no seu vocabulário.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Esta prioridade nas fronteiras só será real o dia em que a Polícia Federal voltar a ser uma polícia enxuta e defender a criação de uma Polícia Nacional de Fronteiras para atuar de forma permanente e ostensiva ao longo das fronteiras do Brasil, incumbindo à PF o apoio em inteligência e força nos casos pontuais e de relevância.
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