terça-feira, 5 de abril de 2011

O QUE É O PEFRON - POLICIAMENTO ESPECIALIZADO DE FRONTEIRAS


O QUE É O PEFRON? - Portal Saiba das Coisas - 01/05/2010

O projeto Policiamento Especializado de Fronteiras (Pefron) foi aperfeiçoado baseado nas atividades já desenvolvidas pelo Gefron em Mato Grosso, em alguns itens que levarão ao incremento no potencial de impacto das ações executadas pelo policiamento de fronteira.

Entre elas estão a articulação com as ações das polícias do governo federal (PF e PRF), capacitação concentrada e padronizada por meio da Força Nacional, bases móveis de trabalho com suporte de equipe de perícia com possibilidade de exames diretamente nos locais de intervenção, suporte da Polícia Judiciária Civil nas ações de ofício, suporte aéreo e fluvial para as ações itinerantes do Pefron, uso de tecnologia não-letais, novas alternativas tecnológicas para integração das comunicações, entre outras ações.
O objetivo do projeto é criar grupos policiais em 11 estados da federação para atuar de forma preventiva e repressiva nas regiões de fronteira e divisas, dentro de suas atribuições, no controle aos crimes típicos da região, por meio de ações preventivas e itinerantes.

Tais atividades serão integradas aos órgãos federais, propiciando a resolução de casos em curto espaço de tempo e com resultados satisfatórios.

As unidades do Pefron serão compostas por policiais militares e civis, dentro das atribuições constitucionais de cada órgão, subordinadas às Secretarias de Segurança Pública de cada um dos 11 estados contemplados pelo projeto, podendo admitir bombeiros militares e peritos criminais.

As unidades serão compostas por, no mínimo, 46 integrantes, que serão selecionados e capacitados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) para trabalhar respeitando o revezamento em três turnos de serviço durante o mês.

Ao todo, serão 828 policiais operando nas 18 unidades fixas que deverão ser construídas no primeiro ano do projeto nos 11 estados. Pelo menos 10,9 milhões de pessoas serão atendidas pelo projeto Pronasci Fronteiras, que deve ser implantado nos 11 Estados Fronteiriços do Brasil.

SENASP LANÇA PROJETO DE POLICIAMENTO ESPECIALIZADO NA FRONTEIRA - 30/10/2009

A cada ano cerca de 400 mil veículos são roubados ou furtados e quase 33 mil pessoas desaparecem no Brasil. A informação é do Ministério da Justiça.

De acordo com o ministério, boa parte dos veículos e das pessoas é levada para fora do país, passando pelas mesmas fronteiras por onde ingressam traficantes com armas de fogo e drogas. Crimes ambientais, de pistolagem, evasão de divisas e turismo sexual também costumam ocorrer com muita frequência próximo às zonas fronteiriças.

Para auxiliar os estados e municípios fronteiriços na prevenção e repressão de tais crimes, o Ministério da Justiça apresentou hoje (29) o Projeto de Policiamento Especializado na Fronteira (Pefron) aos secretários de Segurança Pública de 11 estados: Acre, Amazonas, Amapá, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul, Pará, Rio Grande do Sul, Rondônia, Roraima, Paraná e Santa Catarina.

Segundo o secretário nacional de Segurança Pública, Ricardo Balestreri, o objetivo da iniciativa será impedir a entrada ilegal de armas e drogas no país, embora caiba aos estados definir suas prioridades de acordo com o tipo de crime mais comum em seu território.

A grande novidade é a congregação de todas as forças de segurança envolvidas na questão da fronteira, como as polícias Federal, Rodoviária Federal e as polícias militares e civis estaduais, as guardas municipais e outros órgãos das prefeituras", disse Balestreri.

Cada estado que assinar o convênio de cooperação com o ministério disponibilizará o mínimo de 46 policiais para que sejam capacitados pela Secretaria Nacional de Segurança Pública (Senasp) e integrados aos núcleos diretivos do Pefron nas unidades federativas. Além de bases fixas instaladas em localidades escolhidas pelos governos estaduais, os núcleos contarão com bases móveis, podendo se deslocar para outras regiões. Cada estado poderá criar mais de um núcleo, conforme a necessidade, e também aumentar o efetivo inicial (46 policiais).

Balestreri informou que, além dos quase R$ 70 milhões que o ministério destinará ao Pefron no primeiro ano, o policiamento das fronteiras se beneficiará dos investimentos que já vinham sendo feitos, como a estruturação de uma política nacional de aviação em segurança pública, setor no qual foram gastos cerca de R$ 160 milhões no último ano e meio.



COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Até quando os governantes brasileiros continuarão encontrando projetos mirabolantes e amadores para aplicar na preservação da ordem pública? Insistindo no sucateamento das polícias estaduais, na discriminação salarial dos agentes policiais e nas ações pontuais, os governantes criam organizações fantasmas para atuarem sem compromisso organizacional em questões relevantes como o patrulhamento das fronteiras brasileiras. O projeto em questão já se mostra inoperante desde que foi iniciado, pois não atende a função, as demandas ou às características necessárias para uma verdadeira e eficaz polícia de fronteira.

O Brasil precisa de uma organização específica para a função de policiamento ostensivo nas fronteiras, com agentes compromissados, motivados e dedicados exclusivamente à tarefa de coibir de forma permanente o contrabando, o descaminho e o tráfico de armas, munições, drogas, animais, pessoas e valores que hoje passam livremente pelas fronteiras.

2 comentários:

  1. Se o pfron estivesse em ação o efeito contra esses crimes seria gigantesco pós os integrantes estavam bastante empenhados nos treinos e mas o entrosamento entre as polícias militar , civil,corpo de bobeia os militar ; estava ótima perfeita e amônio sã todos acreditando no PEFRON um nome ia se destacar pela focalização de suas moções.

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  2. Porque o PEFRON não foi pra frente aoguempode informar?

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