quarta-feira, 19 de outubro de 2011

TRAFICANTE POLEGAR É PRESO NO PARAGUAI


Traficante Polegar é preso pela PF - O DIA ONLINE, 19/10/2011


Rio - O traficante Alexander Mendes da Silva, conhecido como Polegar, foi preso por policiais federais, nesta quarta-feira, no Paraguai. O ex-chefe do tráfico de drogas na Mangueira tem 15 anotações criminais, com três condenações pela Justiça, entre elas a de 22 anos por tráfico e associação para o tráfico. As informações foram confirmadas pelo delegado da Polícia Federal e adido na embaixada brasileira em Assunção, Antônio Celso dos Santos, ao RJTV.

As primeiras informações dão conta que Polegar teria sido identificado por policiais paraguaios no momento em que comprava um carro de luxo em Pedro Juan Caballero, cidade de divisa com o Brasil. No momento da prisão, ele apresentou um documento de identificação paraguaio em nome de José Targino da Silva Junior. O Disque-Denúncia oferecia R$ 2 mil de recompensa por informações que ajudassem a prender Polegar.


O traficante foi capturado por policiais na cidade de Pedro Juan Caballero

Histórico de crimes

Ex-chefe do tráfico do morro da Mangueira, Polegar foi preso em Fortaleza – CE, em 3 de janeiro de 2002, pela extinta Delegacia de Repressão a Entorpecentes – DRE, como um dos traficantes mais perigosos do Rio, que era procurado pela polícia por ter comedido ações ousadas, entre elas, no ano de 2001, um ataque à Polinter, resultando na fuga de quatorze detentos.

Condenado a dezesseis anos de prisão por tráfico de drogas e associação para o tráfico, Polegar conseguiu a transferência para regime semiaberto, em agosto de 2009, graças ao benefício concedido pela 1ª Câmara Criminal, e no dia 12 de agosto de 2009, foi transferido para a Casa do Albergado Crispim Ventino, em Benfica.

Às 5h05, do dia 14 de agosto de 2009, ele deixou o local acompanhado de seus advogados e seguiu para a Favela do Arará, tendo que retornar até às 22h para dormir, porém não mais retornou ao sistema prisional, tornando-se um foragido da Justiça.

Após a fuga, ele se refugiou no Complexo do Alemão, onde recebeu do traficante Pezão, vários pontos de drogas para comandar, onde o lucro seria revertido para si mesmo. Recentemente, Polegar e outros sete laranjas foram denunciados pelo Ministério Público, onde responderão à ação penal na 2ª Vara Criminal de Santa Cruz pelos crimes de formação de quadrilha e lavagem de dinheiro proveniente do tráfico de drogas.

A denúncia relata a forma com que Polegar agiu, a partir de 2003, para ocultar da Justiça o lucro obtido por ele na condição de chefe do tráfico no Morro da Mangueira. Condenado a prisão por quatro varas criminais por crimes cometidos entre 1994 e 2002, o criminoso.

A Justiça decretou a indisponibilidade de cinco imóveis do traficante, inclusive o tríplex na cidade de Cabo Frio. Corretores da região avaliaram o imóvel, que tem três suítes decoradas e salão, em cerca de R$ 400 mil. Os outros imóveis do traficante foram localizados no Leblon, na Barra da Tijuca, em Jacarepaguá e em Niterói.

O traficante fugiu após o Complexo ter sido ocupado pela polícia, em novembro de 2010.

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