segunda-feira, 25 de julho de 2011

TAMANHO E DIVERSIDADE SÃO DESAFIOS PARA A SEGURANÇA

Tamanho e diversidade do Brasil são desafios para segurança nas fronteiras - Agência Brasil, CORREIO BRAZILIENSE, 25/07/2011 09:33

A extensão da fronteira brasileira, quase 17 mil quilômetros, e a diversidade do país são os principais desafios para a segurança pública nessas regiões. A avaliação é da presidenta Dilma Rousseff, que comentou hoje (25) o balanço do primeiro mês do Plano Estratégico de Fronteiras.

Em 30 dias, 550 pessoas foram presas em flagrante. Além disso, 10,5 toneladas de maconha e 500 quilos de cocaína foram apreendidos nas fronteiras do país.

O plano, coordenado pelos ministérios da Justiça e da Defesa, envolve ações da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal, da Força Nacional de Segurança e das Forças Armadas. A iniciativa visa a fortalecer as ações de controle nas fronteiras.

“O tamanho do Brasil e a diversidade da nossa geografia são os grandes desafios para a segurança na fronteira brasileira. São quase 17 mil quilômetros de extensão. E, para cada região, precisamos ter estratégias diferentes”, avaliou Dilma no programa semanal de rádio Café com a Presidenta.

A repressão à entrada de drogas e armas em território brasileiro é uma das principais frentes do plano, e, segundo Dilma, complementa outras ações da política de segurança pública do governo. “Quando impedimos a entrada de drogas e armas no país, evitamos que esses produtos cheguem às cidades, às comunidades e às favelas. E aí, esta operação se soma às várias ações que estamos implementando nos centros urbanos, como as UPPs [unidades de Polícia Pacificadora]”, disse.

Além das ações policiais, o plano prevê investimentos em tecnologia e inteligência. Segundo Dilma, o Ministério da Defesa está elaborando um sistema que vai permitir o monitoramento por satélite das fronteiras. “É impossível imaginar que quase 17 mil quilômetros de fronteira possam ser monitorados só com policiais e soldados. É preciso usar informações e ter equipamentos que permitam planejar as ações”, ressaltou a presidenta.

COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Enquanto não for criada uma Polícia Nacional de Fronteiras, este "plano" não passa do papel e da boa vontade dos gestores das organizações envolvidas. É preciso uma organização específica de formação técnica para se comprometer com a missão e focar resultados. As atuais instituições envolvidas têm outros afazeres e funções precípuas que não podem ser abandonadas ou desviadas, podendo no máximo apoiar em inteligência, reforço de tropa e logística.

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