Este Blog destaca o cenário atual de descaso, descontrole e insegurança nas fronteiras do Brasil, produzido políticas governamentais superficiais, militarizadas, pontuais, omissas na competência federal e inoperantes na contenção dos crimes de contrabando, descaminho, abigeato e tráfico de pessoas, armas, munição, drogas, valores, arte, veículos e animais.
segunda-feira, 13 de fevereiro de 2012
FEDERAÇÕES E SINDICATOS DE SERVIDORES FEDERAIS EM DEFESA DAS FRONTEIRAS
Ação. Fenapef, Sindireceita e Fenaprf criam movimento conjunto em defesa das Fronteiras - PORTAL FENAPEF, http://www.fenapef.org.br.
A Federação Nacional dos Policiais Federais (Fenapef), o Sindicato Nacional dos Analistas-Tributários da Receita Federal do Brasil (Sindireceita) e a Federação Nacional dos Policiais Rodoviários Federais (Fenaprf) fecharam um calendário de mobilização conjunta em prol das fronteiras brasileiras e pela segurança dos servidores que atuam nesses locais. A pauta foi definida nesta quarta-feira, 8, em Brasília. Conforme os líderes sindicais, o dia 29 de março foi instituído como o “Dia Nacional de Mobilização em Defesa dos Órgãos de Fronteira”.
O calendário de ações ainda prevê atividades institucionais, políticas, governamentais, além de mobilizações das categorias envolvidas. As entidades também definiram as providências para implementação do adicional de fronteira para estimular a ida e a permanência de servidores nessas áreas.
As entidades envolvidas discutiram exaustivamente ações e estratégias na defesa dos direitos dos servidores e se comprometeram em colocar em prática todas as providências previstas no calendário. Entre as ações estão: o trabalho parlamentar, previsto para iniciar ainda neste mês, o trabalho de convencimento junto às autoridades do governo, por meio do agendamento de reuniões, e a panfletagem de servidores nas áreas de fronteira.
Na opinião da presidenta do Sindireceita, Sílvia Helena Felismino, as fronteiras brasileiras estão fragilizadas e o movimento conjunto busca sensibilizar o Governo Federal para a necessidade de investimentos em pessoal e infraestrutura nessas unidades. “Não podemos mais ficar calados. A onda de violência que assola a nossa sociedade é consequência do total abandono das nossas fronteiras por onde entram todo tipo de drogas, contrabando, pirataria, armas e munições. Queremos chamar a atenção da sociedade para esse problema e encontrar soluções. Do jeito que está o país não tem condições de sediar eventos como a Copa de 2014 e as Olimpíadas de 2016”, destacou.
Para o vice-presidente da Fenapef, Paulo Poloni, o movimento vai muito além de uma simples reivindicação das categorias. “Entendemos que a violência urbana está diretamente ligada a fragilidade de nossas fronteiras”, disse. O presidente da Fenaprf, Pedro Cavalcanti, destacou que este movimento é o ponto de partida das três categorias para a luta em defesa das fronteiras e também para outras lutas futuras.
Esta é a terceira reunião conjunta das entidades para discutir assuntos relacionados à fronteira brasileira. Outros encontros foram realizados na sede do Sindireceita em 17 de novembro de 2011 e em 24 de janeiro deste ano.
O diretor Financeiro da Fenapef, Roger Barros Rezegue e o diretor de Seguridade Social, Naziazeno Florentino dos Santos também participaram da reunião.
COMENTÁRIO DO BENGOCHEA - Se querem realmente defenderem as fronteiras do Brasil, a primeira exigência seria a criação de uma POLÍCIA NACIONAL DE FRONTEIRAS, com o ojetivo se realizar o policiamento permanente ao longo das fronteiras, apoiando as funções específicas da Polícia Federal, Receita Federal e Forças Armadas. Há muito tempo, venho defendendo a transformação da Polícia Rodoviária Federal nesta Polícia Nacional de Fronteiras, pois é uma organização bem qualificada, de capacidade excedente (overcapacity) para a função de trânsito e empregada em territórios de responsabilidade federativa. Se remanejar as funções dos policiais rodoviários, adestrando-os para a função precípua do policimento ostensivo preventivo ao longo das fronteiras, o Brasil terá uma força permanente e comprometida com a segurança e controle federal das fronteiras do Brasil. A continuar as açôes isoladas e fracionadas em várias organizações e departamentos, os resultados serão pífios, isolados e corporativos, com resultados superficiais e localizados.
NOTA: MATÉRIA INDICADA POR Jose Andersen.
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